sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cabo de Aço!


   Hoje acordei com cheiro de café torrado, a nostalgia dos tempos transborda meus rios de alegria.  O que anima o meu espírito é o conforto da mesma mão que afagava o meu olhar sonolento, ainda acarinhar meus sonhos. Queria tanto senti-la a todo instante, mas talvez não sobrevivesse as vicissitudes. A memória mantém viva o brilho dos primeiros enlaces e das primeiras invenções. A todo o momento eu tenho a oportunidade de Ser, porém o que fui me atrai e encanta. O que teme minha frágil consciência? Apelo à facilidade do que me protege, mas ecoa dentro da minha alma a vontade de emergir e tomar fôlego. Sinto que essa condição não é inerente apenas a mim, recordar parece uma constante. Embora confesse temer, apenas uma alternativa impulsiona os meus pés, prossigo para o que não vejo e para o que não posso fugir se permaneço é porque sou um pouco de lá e de cá, carrego as estações, um pouco de você e todo o mundo em mim.  


Por Dayane Gomes
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